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Lidar com a depressão: É possível fazer isso sozinho?

  • Autor : Netbhe
  • 14º-jun-2022
  • Abordagens da Psicologia

Hoje em dia, muito se ouve algumas pessoas opinando sobre como lidar com a depressão, mas saiba que não é algo que se trata como uma dor de cabeça.

A depressão é basicamente um transtorno onde a pessoa apresenta um humor triste, uma sensação de vazio e por vezes irritabilidade. Vem acompanhado de alterações somáticas e cognitivas que causam impacto na vida da pessoa.

São vários tipos de transtornos depressivos, e o que os diferencia é a duração e o momento vivido.

Mas é importante você ficar atento porque muitas vezes alguns sintomas podem ser confundidos com depressão, como por exemplo, a experiência do luto.

Aqui, vamos tratar dos tipos de transtornos depressivos, suas características e, principalmente, a importância de pedir ajuda de um profissional.

 

O que é depressão?

Antes de você saber como lidar com a depressão, vale a pena ver qual a definição dada pela OMS – Organização Mundial de Saúde:

A depressão é um transtorno mental persistente, sendo caracterizado por uma tristeza, perda de interesse ou de prazer, sentimentos de culpa ou desvalorização de si mesmo. 

E quando se torna recorrente ou dura um longo período, acaba afetando a vida da pessoa, seja na sua vida pessoal, como no trabalho, na escola e no dia a dia.

Todos nós podemos viver com sentimentos como tristeza, alegria ou raiva, mas sabemos lidar com tudo isso. Já no caso da depressão é diferente: a pessoa com depressão sente todos esses sentimentos negativos com muito mais intensidade e por um período muito maior.

 

Conheça os tipos de transtornos depressivos

Separamos aqui os tipos de transtornos depressivos, definidos pelo DSM-V. Para você entender melhor, em cada um deles vamos mostrar os principais sintomas, características e suas consequências:

1.Transtorno Disruptivo de Desregulação do Humor

  • Explosões de raiva recorrentes e graves através da linguagem ou comportamento, como a agressão verbal e física;
  • Essas explosões acontecem, geralmente, de três a mais vezes por semana;
  • Nos intervalos entre essas explosões, a pessoa está constantemente zangada ou irritada. Tanto que é perceptível pelas pessoas ao seu redor;
  • Ocorrem em, pelo menos dois ambientes (por exemplo, casa e escola), e no mínimo por um ano;
  • Mais comum entre as crianças, onde o início se dá antes dos 10 anos;
  • Baixa tolerância à frustração e, por consequência, baixo desempenho escolar;
  • Família é fortemente impactada devido às explosões de raiva.

 

2.Transtorno Depressivo Maior

Só lembrando que o transtorno depressivo maior é caracterizado pela presença de cinco ou mais sintomas por, pelo menos, duas semanas, mas sempre estão presentes o humor deprimido ou a perda de interesse ou prazer.

A maioria desses sintomas são percebidos na maior parte do dia:

  • Humor deprimido na maior parte do dia, onde a pessoa se sente triste e sem esperança e não está ligado a pensamentos ou preocupações específicas;
  • Perda de interesse ou prazer em atividades do dia a dia;
  • Perda ou ganho de peso, mesmo sem fazer dieta;
  • Agitação ou retardo psicomotor;
  • Insônia ou hipersonia;
  • Fadiga e perda de energia;
  • Sentimento de culpa ou se sentir inútil;
  • Dificuldade para se concentrar;
  • Indecisão;
  • Ideação suicida e pensamentos recorrentes de morte.

Todos esses sintomas causam um enorme sofrimento e acabam trazendo prejuízos na vida da pessoa, em todas as áreas.

Outro ponto é que para o diagnóstico, os sintomas devem estar presentes quase todos os dias, exceto a ideação suicida e alteração do peso.

E no caso de crianças e adolescentes, o humor pode se apresentar irritável em vez de triste.

Mas a avaliação dos sintomas pode ser um pouco mais difícil quando eles acontecem em uma pessoa com outro tipo de doença, como câncer, AVC, diabetes e gravidez.

Apesar de poder aparecer em qualquer faixa etária, a chance aumenta muito com a puberdade.

 

3.Transtorno Depressivo Persistente – Distimia

Esse transtorno refere-se ao transtorno depressivo maior crônico e apresenta as seguintes características:

  • Humor deprimido na maior parte do dia por, pelo menos, dois anos, ou 1 ano para crianças e adolescentes;
  • Falta de energia ou fadiga;
  • Baixa autoestima;
  • Desesperança;
  • Dificuldade de concentração;
  • Insônia ou hipersonia;
  • Início precoce e um desenvolvimento crônico.

 

4.Transtorno Disfórico Pré-menstrual

É importante frisar que os sintomas devem ter ocorrido na maioria dos ciclos menstruais durante o último ano e provocar um prejuízo na vida social e profissional da mulher.

Veja alguns sintomas:

  • Alteração de humor;
  • Irritabilidade ou raiva, ou aumento dos conflitos interpessoais;
  • Humor deprimido;
  • Ansiedade acentuada;
  • Desinteresse por atividades cotidianas;
  • Dificuldade de concentração;
  • Fadiga excessiva e falta de energia;
  • Insônia ou hipersônia;
  • Perda de controle;
  • Sensação de inchaço.

Para um diagnóstico mais preciso, é necessário avaliar por dois meses os sintomas.

Agora, é bom que fique bem claro que a síndrome pré-menstrual, isto é, a TPM, se diferencia do transtorno disfórico pré-menstrual por não haver a presença de, pelo menos, cinco sintomas.

 

5.Transtorno Depressivo Induzido por Substância/Medicamento

Esse transtorno pode começar quando a pessoa está usando a substância ou durante a abstinência, mas na maioria das vezes, tem início nas primeiras semanas ou após um mês de uso da substância.

Então, esses são os principais transtornos depressivos e caso você perceba alguns sintomas persistindo por um tempo mais prolongado, não demore para buscar ajuda profissional.

 

Quais são os tratamentos para depressão?

A boa notícia é que é possível tratar e lidar com a depressão, ajudando as pessoas a retomarem o controle de suas vidas e de suas atividades cotidianas.

E quanto mais cedo a pessoa busque tratamento, maiores são suas chances de se restabelecer.

Na maior parte dos casos, o tratamento para depressão é através de psicoterapia, por medicamentos antidepressivos ou uma combinação dos dois, conforme a gravidade.

Geralmente, é recomendada a terapia cognitivo-comportamental, tendo como objetivo ajudar a pessoa a colocar em prática estratégias para reencontrar seu equilíbrio.

Outras terapias também podem ser indicadas de acordo com as necessidades do paciente.

Já os antidepressivos são medicamentos para restabelecer o equilíbrio químico do cérebro. Eles reduzem a intensidade dos sintomas e agem sobre as emoções, a memória e concentração.

Talvez você possa se perguntar se não tem como prevenir a depressão. Infelizmente não, mas se você perceber alguns sintomas, comece a agir hoje mesmo.

 

Existe algum fator de risco?

Saiba que a depressão não tem uma única causa. É uma combinação de fatores que leva ao aparecimento dos sintomas. Veja alguns desses fatores:

  • Já ter tido depressão;
  • Hereditariedade;
  • Ter apresentado outras doenças, como câncer, doenças pulmonares, etc;
  • Situações de muito estresse, como luto ou perda de emprego;
  • Consumo excessivo de álcool, drogas ou dependência de outras substâncias.

É importante dizer que a depressão pode atingir qualquer pessoa, não importa a idade, sexo, classe social, nível de escolaridade, nacionalidade ou raça.

Por isso é essencial ficar atento aos sintomas e a qualquer sinal diferente, consulte logo um profissional especializado.

 

Quando procurar ajuda?

É muito difícil a pessoa sozinha lidar com a depressão, mas tenha em mente que você não precisa se sentir incapaz em fazer simples tarefas do seu dia a dia para procurar ajuda.

Muitos adultos sofrem de depressão e hesitam em buscar ajuda quando se sentem muito para baixo. Por exemplo, sintomas como fadiga, perda de apetite, insônia, passam despercebidos e vão ser associados à idade ou outras doenças.

Tanto que as pessoas de mais idade acreditam que os sintomas são consequência da insatisfação com a vida e mudanças relacionadas ao envelhecimento. 

Independentemente da idade, assim que você perceber algumas alterações ao nível do seu estado geral ou o aparecimento de sintomas, entre logo em contato com seu médico ou terapeuta.

Caso você tenha se interessado por este assunto e deseje fazer uma sessão com um profissional qualificado da área, aqui na Netbhe, você encontra excelentes profissionais preparados, além de cursos que podem te ajudar. Caso deseje uma consulta ou avaliação profissional, clique aqui e marque uma consulta com um de nossos profissionais. Para conferir nossos cursos, clique aqui.  

 

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