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Autismo: Entenda o que é

  • Autor : Netbhe
  • 12º-set-2022
  • Psicoterapia

Se você está passando por isso ou conhece alguém, saiba que a psicologia ajuda no autismo de uma forma bastante eficaz.

É claro que, principalmente os pais, levam um susto quando recebem o diagnóstico, mas o ideal é que assim que perceberem qualquer alteração no comportamento de seus filhos, não demore para pedir ajuda.

De acordo com o DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), o autismo, assim como outras síndromes, é incorporado ao Transtorno do Espectro do Autismo.

E é exatamente isso que nós vamos tratar aqui, mas iremos tratar mais especificamente das crianças:  Você vai saber o que é, o que deve fazer, quais os tratamentos e muito mais.

 

O que é autismo?

Para você entender melhor como a psicologia ajuda no autismo, a primeira coisa é entender o que é o autismo.

Na verdade, o transtorno do espectro autista refere-se a um conjunto de sintomas que se reúnem em torno de 3 déficits: comunicação verbal e não verbal + interações sociais + comportamentos (interesses e atividades restritos ou repetitivos).

Só lembrando que algumas coisas que vamos falar aqui não são exclusivas do autismo, a questão é quando os comportamentos se tornam permanentes.

Veja as principais características:

  • Dificuldade para estabelecer uma conversa normal ou responder a interações sociais;
  • Déficits para desenvolver, manter e compreender relacionamentos, como por exemplo, dificuldade em fazer amigos ou compartilhar brincadeiras imaginativas;
  • Deficiência nos comportamentos de comunicação não verbais, usados para interação social.

Agora vamos ver alguns exemplos de comportamentos:

  • Insistência nas mesmas coisas ou padrões ritualizados de comportamentos. Por exemplo, estar sempre fazendo o mesmo caminho e até sofrer muito diante de pequenas mudanças;
  • Movimentos motores repetitivos e um padrão rígido ao usar objetos, por exemplo, ficar alinhando brinquedos ou girando objetos;
  • Interesses fixos e restritos em algumas coisas, como se preocupar de forma anormal com objetos incomuns;
  • Hiper ou hipoatividade a estímulos sensoriais, como cheirar ou tocar objetos de forma excessiva, interesse intenso por luzes, etc.
  • Comunicar-se com gestos em vez de palavras;
  • Não direcionar seu olhar para os objetos que as outras pessoas estão olhando.

Qual é a idade que o autismo pode surgir?

Geralmente, os sintomas aparecem por volta do segundo ano de vida, dos 12 aos 24 meses, mas algumas crianças podem apresentar alguns antes mesmo de 1 ano de idade ou após os 2 anos.

Alguns pais relatam atrasos precoces de desenvolvimento ou perdas de habilidades sociais ou linguísticas, sendo mais evidenciado na primeira infância, inclusive algumas crianças apresentam total desinteresse em interagir com outras pessoas.

Outros comportamentos também podem aparecer, por exemplo:

  • Carregar brinquedos, mas não brincar com eles;
  • Conhecer todas as letras do alfabeto, mas não responder quando chamado pelo próprio nome;
  • Assistir muitas vezes o mesmo filme.

Adultos também podem ser autistas?

Você sabia que algumas pessoas são diagnosticadas com autismo quando adultas por talvez alguma criança na família ter sido diagnosticada ou pelo rompimento de relações familiares ou profissionais.

E nesses casos, a psicologia ajuda no autismo com base nas dificuldades relatadas pelo paciente, porque é difícil ter informações mais precisas do período da infância.

Muitos adultos com Transtorno do Espectro Autista que não apresentam deficiência intelectual ou linguística, aprendem a suprimir comportamentos repetitivos em público.

Entretanto, alguns relatam que sentem um nível de estresse bem elevado para poder manter uma fachada socialmente aceitável.

 

Conheça algumas manifestações

Apesar das características descritas acima, as manifestações variam de criança para criança.

Por exemplo, pode haver ausência total de comunicação verbal, mas em outro extremo, a linguagem pode ser muito elaborada e precisa, às vezes associada a capacidades intelectuais fora do comum.

Então, da mesma forma que podem variar de uma criança à outra, elas podem evoluir favoravelmente em uma mesma criança, por exemplo, um progresso na linguagem e escrita, a diminuição de alguns comportamentos...

Você sabe que as interações sociais são um componente importante na vida das pessoas, mas nos autistas são bem poucas.

Geralmente, não olham para o rosto e principalmente não focam nos olhos das pessoas, inclusive alguns evitam o olhar e o tocar.

 

Quais são as causas?

 

Determinar as causas do autismo ainda é um verdadeiro quebra-cabeça para estudiosos do mundo todo.

Essa dificuldade pode ser explicada pelo fato dos Transtornos do Espectro Autista serem síndromes, isto é, são compostos por diversos sinais e sintomas, mas sua causa não é uma só.

Existe hoje um consenso em relação às causas do autismo, que são devidas em parte por fatores do ambiente e de outra parte, por fatores genéticos, onde haveria uma mistura desses dois fatores.

O que seriam fatores ambientais?

  • Condições do parto;
  • Doenças;
  • Substâncias psicoativas, como o álcool e medicamentos;
  • Produtos presentes no ambiente durante a gestação.

Outros fatores são levados em consideração, como a idade elevada da mãe ou complicações no parto, mas é ainda difícil estabelecer uma ligação clara entre essas complicações e o autismo.

Vários estudos mostraram também que os fatores genéticos não podem ser descartados. O risco de ter um filho autista em uma família que tenha já um caso, é 25 vezes maior.

 

Como pode ser classificado quanto ao nível de gravidade?

 

O Transtorno do Espectro Autista pode ser classificado:

1.Nível 3 – “Exigindo apoio muito substancial”

  • Grande limitação em dar início a interações sociais;
  • Resposta mínima a aberturas sociais que partem de outras pessoas;
  • Reage somente a abordagens muito diretas;
  • Extrema dificuldade em lidar com mudanças;
  • Comportamentos restritivos/repetitivos interferem em todas as áreas.

 

2.Nível 2 – “Exigindo apoio substancial”

  • Apresenta prejuízos sociais mesmo obtendo apoio;
  • Interação se limita a interesses específicos;
  • Também tem dificuldade em lidar com mudanças;
  • Sofrimento e/ou dificuldade de mudar o foco ou as ações.

 

3.Nível 1 – “Exigindo apoio”

  • Na ausência de apoio, apresenta prejuízos claros;
  • Respostas atípicas ou sem sucesso a aberturas sociais dos outros;
  • Dificuldade em trocar de atividade;
  • Problemas em organização e planejamento são obstáculos à sua autonomia.

 

Por que é importante buscar ajuda?

O grande problema é que a maioria dos casos ainda é detectada muito tarde, mas é aí que a psicologia ajuda no autismo. Caso você perceba algum comportamento que não seja “típico” do seu filho, busque ajuda o mais cedo possível.

Veja alguns que podem servir de alerta:

  • Demorar para falar e até mesmo balbuciar;
  • Regressão de linguagem;
  • A criança se sentir desconfortável quando colocada no colo ou quando recebe um carinho;
  • Não consegue olhar nos olhos enquanto é alimentado;
  • Comportamentos repetitivos e estereotipados: enfileirar brinquedos, balançar o corpo e girar em torno de si mesmo, por exemplo;
  • Não responde quando chamado pelo nome;
  • Se sente incomodado com alguns barulhos.

Assim, quanto mais cedo a família puder ser orientada, a criança tem um prognóstico muito bom, tanto em relação à sua interação social como se tornar mais independente.

 

Conclusão

Os diagnósticos são feitos a partir de uma série de fatores, como observação da parte clínica, histórico e, se possível, autorrelato.

Nós, da Netbhe, contamos com uma equipe de profissionais especializados em Transtorno do Espectro Autista, que orientamos as famílias a como lidar melhor com as crianças, antes mesmo do diagnóstico fechado.

Esse apoio emocional é fundamental em todo o processo. E quanto mais a família estiver consciente do que está acontecendo e aceitar, maior a chance da criança ser estimulada para desenvolver suas potencialidades, promovendo sua inserção social.

 

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Referências: DSM-V

 

Imagens: Freepik